Poderia começar este post de diversas formas diferentes, porém optei em fazer um simples texto para quem sabe voltar as origens do que um dia me levou ao desejo de criar um blog.
Há um mês e cinco dias sumi daqui sem deixar rastros, não deixei se quer fumaça nenhuma de que eu estava viva. Viva… vida, lembre dessas duas palavrinhas até o fim deste humilde e talvez fútil texto.
Confesso que sou uma pessoa que não gosta de rótulos, compromissos, da sensação de obrigação ou ate mesmo de sufoco, realmente signo não é brincadeira, mas não vem ao caso. O fato é que pela primeira vez posso lhes dizer que não sumi por total culpa da desordem que habita dentro de mim, pelo contrário, meu sumiço surgiu devido a minha vontade de mudar, mudar não só o meu interior mas também o meu exterior.
Hoje em dia é pura bobagem dizer que precisamos nos desligar deste mundinho tecnológico, mas vai por mim, não é. É um “mal” -não tão mal assim- extremamente necessário, aqui nos temos diversas vantagens, mas precisamos estar no controle, caso contrário viramos escravos do que foi criado apenas para entretenimento e não para/como modo de vida!
Por isso parem, desliguem os eletrônicos e vão para o mundo, vão mudar e se mudar com o mundo,, há muito o que ver e conhecer, não se limitam, não se apeguem a uma matéria, acredite de nada vale a pena. Nestes dias, vulgo mês em que sumi, eu cresci como pessoa, passei por momentos marcantes que não imaginava passar, eu simplesmente vivi!
Por isso como amiga, mesmo que distante e ao mesmo tempo tão próxima tenho o dever de lembrar e alertar à vocês, por mais clichê que pareça, de que existe uma vida para ser vivida lá fora, existem pessoas reais e tocáveis para conhecer, existem diversas coisas a se tornarem lembranças e aprendizados, não vamos nos prender à uma tela de computador ou celular. Permitam-se conciliar as duas coisas na mesma intensidade em suas vidas, permitam-se viver.
