” Desde pequenos, quando nem sabemos como nomear algo que nos apavora temos medo. Então vamos crescendo e eles mudam, se tornando cada vez mais reais.. Mais possíveis de se acontecer, porém mais neuróticos e desnecessários, como: Medo de elevador, medo de amar, medo de altura, medo de ser esquecido, medo da onda, medo de aranha, medo de cachorro, medo de lobisomem, medo de engravidar, medo do escuro, medo de assombração, medo de se arriscar, medo de viver, medo do desconhecido, enfim.. Medo de tudo.
Mas nos esquecemos de ter medo de uma coisa e não, não me refiro a morte, aliás isso também é um medo desnecessário, porém além de real é algo inevitável. O medo do qual estou falando, é o medo de não poder conhecer grande maioria das coisas da vida; medo de não ter as coisas simples mas essenciais para uma pessoa, como: um marido, filhos, uma casa, uma família; medo de não ter um futuro… Medo de não saber aproveitar a vida e só notar quando ela puft, simplesmente some. Por isso, eu lhes pergunto… Vocês estão aproveitando ao máximo? Sem se privar de nada, sem medos futéis? Eu espero -de verdade- que sim, porque infelizmente meus caros tenho que admitir, a vida não é eterna. Permitam-se viver, pois o amanhã é incerto e as chances que tiveram hoje, podem não existir mais amanhã.”
Bom espero que este texto faça diferença na vida de vocês que o leram, que ele faça vocês abrirem os olhos… Beijos, tenham uma boa noite.
Carolina Corrales 